Projeto RIO 40º
O Rio de Janeiro é mais do que um lugar no mapa. Ele é uma fusão de paisagens que respiram e pulsas, um território onde a natureza se encontra com a cidade, onde o calor do sol se mistura com a energia vibrante de sua gente. No projeto Rio 40 Graus, busco traduzir a alma dessa cidade, capturando em cada pincelada não apenas os seus ícones, mas as emoções que eles evocam.
O Cristo Redentor, imponente sobre as montanhas, não é apenas uma estátua. Ele é um guardião da cidade, cujos braços abertos acolhem a grandiosidade do Rio e sua complexidade. Do alto, ele observa o cenário ao redor – o Pão de Açúcar, de forma majestosa, a Praia de Copacabana, com seu vai e vem incessante de ondas e pessoas, a Praia de Ipanema, onde o pôr do sol se dissolve como uma pintura ao alcance das mãos, e a Praia do Leblon, onde o cotidiano se mistura com o espetáculo da natureza.
Cada uma dessas paisagens é única, mas juntas, formam um retrato que reflete a alma do Rio: intensa, acolhedora, desafiadora, mas acima de tudo, fascinante. Em meu trabalho, procuro capturar essa força, revelando o Rio como um lugar de contrastes e belezas que, apesar do calor e da correria, nos convidam a parar e contemplar. Aqui, cada rua, cada montanha e cada praia é uma parte do grande cenário da vida carioca.
Rio 40 Graus é, portanto, uma celebração da cidade em sua essência. Um convite para sentir o calor não só na pele, mas na alma, ao mergulhar nas cores e na energia que define o Rio de Janeiro. Cada paisagem é uma janela para o que é o Rio: uma cidade onde o calor não é só climático, mas também humano, artístico e inesquecível.

Araras Azuis no Rio 40º


Praia do Leblon
No coração do Rio, onde o mar toca suavemente a areia dourada, a Praia do Leblon revela sua essência pura. O Morro Dois Irmãos se eleva ao fundo como um guardião silencioso, refletindo a força serena e majestosa da natureza carioca. As ondas quebram em um suspiro, como se o tempo parasse para admirar a beleza dessa cena, onde o céu e o mar se encontram em uma dança eterna. Nesta pintura, capturei o calor do Rio, a energia do Leblon e o silêncio imenso de sua paisagem – um convite à contemplação e ao encontro consigo mesmo, em meio ao caos e à calma que a cidade oferece.
Pão de Açúcar
O Pão de Açúcar, imponente e intocado, ergue-se como um símbolo da força e da beleza do Rio. Nesta pintura, capturei sua silhueta única, com suas pedras a abraçarem o céu, desafiando o infinito. O contraste entre a grandiosidade da montanha e a suavidade da cidade, que se estende aos seus pés, reflete a dualidade do Rio – uma cidade que respira e pulsa com vida, mas que também guarda, em suas paisagens, uma tranquilidade profunda e rara. O Pão de Açúcar não é apenas uma montanha; é um ponto de conexão, onde o olhar se perde e se encontra, onde o calor do Rio se mistura com a serenidade do horizonte.


Praia de Copacabana
Na calçada de Copacabana, as cores e formas convidam o olhar a se perder. Os coqueiros, com folhas levadas pelo vento, sussurram histórias do mar. Copacabana é um lugar onde culturas se misturam, criando uma atmosfera única, vibrante e cheia de vida. Guarda-sóis pintam a areia com fragmentos de alegria. Ao fundo, o Pão de Açúcar observa. Essa obra captura não apenas um lugar, mas o instante em que o Rio de Janeiro se transforma em poesia visual. Pintei Copacabana porque é um lugar de muitas lembranças, especialmente da minha infância, onde vivi bons momentos. Foi aqui que fiz minha primeira pintura externa, com apenas 13 anos de idade .
Ondas em Ipanema
As ondas gigantes, carregando a potência e o mistério do mar revolto, se destacam na paisagem. Ao fundo, o Morro Dois Irmãos repousa tranquilo, contrastando com a vastidão do oceano. Essa obra captura a essência de Ipanema: a convivência entre o poder selvagem e a beleza serena da paisagem. Ipanema sempre foi inspiração para muitos artistas, pintores, fotógrafos e até compositores. Realmente, Ipanema é um fôlego de inspiração, um lugar onde a arte e a natureza se encontram e se renovam a cada instante.